Brancos doces - Foie gras, queijos tipo roquefort, cheesecake, creme brülée, crepe Suzette, torta de nozes e frutas frescas.
Brancos secos aromáticos - Ostras, mariscos, crustáceos, peixe grelhado, salmão fresco, queijo de cabra fresco e frutas.
Brancos secos de boa estrutura (como os elaborados à base de Chardonnay) - Frango assado, vitela, lombinho de porco, peru assado, coelho e peixes com molhos delicados
Brancos suaves - Bolos, sobremesas e doces em geral
Espumante Brut - Caviar, ostras, peixes defumados e foie gras
Porto simples (Ruby ou Tawny) - Queijos tipo Roquefort
Rosés - Frios e crustáceos
Tintos encorpados - Caça (perdiz, galinha d’angola, javali), pato, leitão assado, costeleta de cordeiro, cassoulet, bouef borguignon, coq au vin, esgargot, rabada, queijos fortes e curados.
Tintos leves e frutados - Massas com molho vermelho, queijos tipo gruyére, brie e camembert novos, carnes vermelhas grelhadas e bacalhau.
Verdes - Bacalhau e peixes defumadosA Harmonia do Porto Com Os Alimentos
Tinto cheio (sabor forte) - Queijo Stilton (gosto acre)
Vintages (sabor suave) - Queijo Cheddar (gosto leve)
Brancos ou alourados (bem fresco) - Serrano e o Parma (presuntos curados), salames e salsichas.
Tawny velho (aroma a nozes) - Amêndoas torradas e levemente salgadas
Brancos velhos (muito poucos) e alourados - Sopas, sobretudo "consomés"
Vintage jovem - Bife mal passado (combinação bem sucedida)Cuidados
Tomates (com qualquer coisa) - a acidez do tomate é inimiga dos vinhos finos. O branco indicado é o Sauvignon Blanc. Quanto aos tintos, experimente o Chianti.
Antes da Refeição - (aperitivos) Os convencionais para aperitivo são espumantes (tem como exemplo clássico o champanhe) ou fortificados (xerez na Inglaterra, Porto na França, vermute na Itália, etc.).
Hoje está em moda uma taça de vinho de mesa branco ou rosé (tinto, na França) antes de sentar-se à mesa. O momento requer algo leve e estimulante, seco mas não ácido, com certo caráter; Riesling ou Chenin Blanc, mas não Chardonnay.Atenção
Evite amendoim, pois destrói os sabores do vinho.
Do mesmo modo, azeitonas são demasiado picantes para a maioria dos vinhos; elas vão bem com xerez ou com um Martini. Fique com amêndoas, pistache e petits-fours simples.
Escolher bem o vinho é importantíssimo para tudo dar certo em um jantar a dois. Mas não esqueça: beber vinho é também uma questão de estilo. Eleger a bebida certa e servi-la na temperatura adequada, além de impressionar a garota, vai evitar aquela dor de cabeça no dia seguinte. Mesmo que você esteja a anos-luz dos trogloditas que acham que copo de requeijão e Sangue de Boi são um par perfeito, só tem a ganhar lendo as cinco dicas preciosas do especialista Marcelo Copello:
A temperatura do líquido é fundamental. Alguém gosta de café frio ou de cerveja quente? De uma maneira geral, sirva os tintos a 18º C, brancos a 12º C e espumantes a 6º C. O tinto espanhol Hécula (cerca de 45 reais) e o branco Pallicer Sauvignon Blanc, da Nova Zelândia (cerca de 60 reais) são ótimas escolhas.
A taça é o instrumento do apreciador de vinhos. Usar um copo inadequado é como armar o Guga com uma raquete de pingue-pongue. Use taças de degustação (ovaladas) para os vinhos de mesa e as do tipo flûte (alongadas) para os espumantes.
casamento do vinho com alimentos é um tema tão complexo e prazeroso quanto os relacionamentos amorosos. Aos bebedores inexperientes, um conselho clássico: vinho branco para peixes e massas com molho branco; vinho tinto para carnes e massas servidas com molho vermelho. O sabor do vinho deve ser proporcional ao da comida: quanto mais forte for o tempero, mais forte o vinho pode ser. Assim, um não anula o outro. O ideal é que a cada garfada a sua convidada esqueça o vinho e que, a cada gole, o vinho a faça esquecer do resto.
Degustar um vinho é um experiência sensorial que para ser completa pede companhia. Beber sozinho vai contra os princípios de Dionísio, deus grego da vida, da música, da fertilidade e do vinho. Portanto escolha a companhia e prepare o clima.
Vinho é a bebida mais completa e fascinante que existe. Na hora de apreciá-lo, o verdadeiro artista deve, contudo, subordinar todas as regras ao grande motivo pelo qual elegemos o vinho a nossa bebida: o prazer.Temperaturas Aconselhadas Para Servir Seus Vinhos
Os melhores Tintos, especialmente Bordeaux - 16 / 18º
Chianti, Zinfandel, Côtes du Rhône - 14 / 16º
Borgonha Tinto, os melhores Borgonha Brancos, Porto, Madeira - 14 / 17º
Tintos Leves, como o Beaujolais - 11 / 13º
Xerez - 11º
Rosés e Lambrusco - 8 / 10º
Xerez fino, a maioria dos Brancos Secos, Champanhe - 7 / 10º
Brancos doces, Espumantes brancos - 3 / 7ºVariedades de Uvas
Há ao menos sete variedades de uvas com gostos e aromas suficiente para propiciar categorias internacionais de vinho. São elas:
Cabernet Sauvignon: Uva de bom caráter: aguda, herbácea, tânica, com aroma característico de groselha-preta. A principal uva do Médoc; também responsável pelos melhores tintos da Califórnia, América do Sul e Leste Europeu. Na Austrália, rivaliza com a Shiraz. Seu vinho quase sempre exige envelhecimento; geralmente lucra com a mistura com MERLOT, CABERNET FRANC ou SYRAH, por exemplo. Produz vinhos rosé muito aromáticos.
Pinot Noir: Uva negra excepcional, empregada em Champagne e , ocasionalmente, em outros lugares (ex.: Califórnia, Austrália) para fazer "vin gris" branco, espumante ou rosé muito pálido. Com aroma, sabor e textura inigualados; dá vinhos leves, raramente muito singulares.
Riesling: A grande uva alemã, atualmente a mais depreciada do mundo. Esta uva tem sofrido injustamente nos últimos anos devido a uvas parecidas, porém inferiores a elas, terem sido rotuladas com seu nome. Vinhos com um brilhante equilíbrio doce/ácido, sejam secos ou doces; florais na juventude, mas amadurecem com nuanças sutis e aromas oleosos.
Sauvignon Blanc: Vinhos muito peculiares, com aroma de palha às vezes muito forte; melhor em Sancerre. Vinho austero ou opulento. Triunfou de modo pungente na Nova Zelândia; há excesso de cultivo em todo o mundo.
Chardonnay: A uva branca da Borgonha, usada no champanhe branco, e a melhor uva branca do Novo Mundo, em parte porque é uma das mais fáceis de plantar e vinificar. Todas as regiões a experimentam, na maioria dos casos envelhecendo-a (ou, melhor ainda, fermentando-a) em carvalho, para reproduzir as nuanças do vinho da Borgonha.
Gewürztraminer ou Traminer: Uma das uvas mais pungentes, com aromas temperados de pétalas de rosa e grapefruit. Vinhos ricos e brandos, mesmo quando totalmente secos.
Mu scat: Existem muitas variedades; a melhor é a Muscat Blanc à Petits Grains. Plantada universalmente; uvas pungentes, facilmente reconhecíveis, usadas principalmente para fazer vinhos doces perfumados, freqüentemente fortificados (como nos vins doux naturels franceses). É raro o uso para vinhos secos.Outros exemplos de uvas conhecidas
Lambrusco: Uva produtiva do baixo vale do Pó; produz um alegre vinho doce e frisante, caracteristicamente italiano.
Malbec: Secundária em Bordeaux, principal em Cahors (também chamada Auxerrois) e especial na Argentina. Vinho escuro, denso e tânico, capaz de atingir qualidade verdadeira.
Merlot: Uva adaptável que dá os grandes vinhos aromáticos e sedosos de Pomerol. Juntamente com a CABERNET FRANC, produz o St-Émilion; é elemento importante nos tintos de Médoc. Palhenta quando não totalmente madura.
Periquita: Disseminada em Portugal na confecção de tintos com sabor firme. Muitas vezes misturada com CABERNET SAUVIGNON e também conhecida como Castelão Francês.
Syrah ou Petite Sirah, ou Shiraz: Grande uva para tintos do Ródano. Dá vinho tânico, purpúreo e apimentado, capaz de maturação magnífica. Com o nome de Shiraz, é muito importante na Austrália e encontra sucesso crescente no Midi, África do Sul e Califórnia. Seu fã-clube cresce com rapidez.
Tempranillo: Fina uva pálida e aromática de Rioja, chamada de Ull de Lebre na Catalunha, no Cencibel e na Mancha. Maturação precoce.
Zinfandel: Uva frutada e adaptável, peculiar da Califórnia, com sabor que lembra a groselha-preta, às vezes metálico. É capaz de ser gloriosamente luxuriante, mas também dá vinho branco "corado".A cor e sua intensidade, especialmente no vinho tinto, podem revelar o tipo de uva usado, assim como a maturidade e a idade do vinho. A sua clareza também é significativa: um vinho jovem terá mais brilho do que um vinho com mais idade. Um vinho pode ficar turvo por causa do sedimento, mas também pode indicar um defeito. Analise o vinho sob a luz natural; luzes artificiais afetam a sua cor. Sempre que diversos vinhos venham a ser degustados em uma mesma ocasião, é conveniente seguir as recomendações abaixo:
vinho seco antes do suave ou doce;
vinho branco seco antes do tinto;
vinho tinto antes do branco doce;
vinho gelado antes do refrescado;
vinho leve antes do encorpado;
vinho jovem antes do velho;
Vinho inferior antes do superior.
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